19/8/2010
Refrinor 2010

O Salão Nordeste de Refrigeração Comercial e Industrial (Refrinor), de 23 a 26 de agosto em Olinda/Recife (PE), acontece junto com duas das maiores feiras da região: embala e a ALimentécnica Nordeste. Os eventos, com promoção da Greenfield Business Promotion, atrairão cerca de 400 expositores e 20 mil visitantes/compradores de diferentes países.

Economia em alta: média de crescimento em torno de 5% ao ano, superior à nacional. Mercado com enorme potencial de consumo: desde 2003, a renda do trabalhador na região Nordeste cresce mais de 7% ao ano, enquanto o desempenho nacional atinge cerca de 5%.

Neste ambiente de prosperidade econômica será realizado o I Salão Nordeste de Refrigeração Comercial e Industrial (Refrinor 2010), que já nasce com um grande atrativo de vendas: acontece junto com a EMBALA e Alimentécnica Nordeste. Um evento estratégico para realizar negócios com compradores dos segmentos de alimentos e bebidas, ambos com enorme potencial de consumo dos produtos de refrigeração. “O novo evento chega para agregar maior competitividade às duas feiras e, ao mesmo tempo, completar a cadeia industrial do setor – embalagem, processos, equipamentos, componentes e, agora, refrigeração”, ressalta Luiz Fernando Pereira, diretor da Greenfield Business Promotion, organizadora das feiras.

Na verdade, o Refrinor, a Embala e a Alimentécnica Nordeste possuem enorme sinergia e somam forças para atrair e conquistar novos compradores, assegurando aos seus públicos – expositores e visitantes, um novo impulso de crescimento. As três feiras esperam reunir cerca de 400 expositores e atrair mais de 20 mil visitantes/compradores nacionais e internacionais, constituindo o maior evento de fornecedores de equipamentos para a cadeia de alimentos e bebidas do Nordeste.

“A Refrinor é uma feira certa, no lugar certo e no momento certo. Uma feira certa porque completa a cadeia industrial da EMBALA e Alimentécnica Nordeste. No lugar certo, pois acontece na região que mais cresce no Brasil. E no momento certo, quando dois dos setores de destaques, neste momento de alta da economia nordestina, são os de alimentos e bebidas, que utilizam bastante a refrigeração”, enfatiza André Mozetic, diretor da Greenfield.

Refrigeração X desperdícios de alimentos - O aumento do poder de compra dos nordestinos tem influenciado de forma direta o crescimento da indústria de bens de consumo não-duráveis, como o de alimentos e bebidas. Somente como exemplo, de 2007 a 2008 segmentos como de sobremesa láctea e suco concentrado aumentaram 42% e 20%, respectivamente na região Nordeste. Com isso, as indústrias do setor passaram a necessitar cada vez de mais produtos e serviços do setor de refrigeração para a conservação e transporte desses alimentos.

Na atual economia de mercado, a refrigeração está presente em quase toda a cadeia produtiva de alimentos e bebidas, desde a produção, passando pela distribuição e ponto-de-venda. Ela tornou-se um meio imprescindível para manter a qualidade do produto e aumentar o tempo de vida útil. Hoje, ao comprarmos um produto perecível, podemos observar que o prazo de validade é estipulado, em sua grande maioria, baseado no tempo que ele é mantido fora e dentro da refrigeração.

Estudos compravam que o Brasil está entre os dez países que mais desperdiçam alimentos no mundo: somente no setor agrícola, 35% de toda a produção vão para o lixo por ano, o que significa cerca de 10 milhões de toneladas de alimentos (dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação – FAO). No varejo, levantamentos mostram que os índices estão entre 27% a 30% do total produzido. E boa parte deste problema pode ser resolvido com condições adequadas de armazenamento, ou seja, a refrigeração.

Fonte: Estadão

 
 
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